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/ Políticas & Finanças

Juros altos e guerra: entenda essa combinação tóxica

Mercados abrem em baixa à espera da ata do Fed, às 15h. Temor é o de juros altos, mas impotentes contra a inflação

Quando um país tasca aumentos nos juros, opera uma espécie de sanção econômica contra si mesmo. O comércio e a geração de empregos diminui, já que a mais essencial das mercadorias se torna mais cara: o dinheiro.

Não se faz isso por masoquismo, posto que juros mais altos são a única ferramenta conhecida pelo Homo sapiens para fazer com que a inflação baixe na marra: quanto mais caro o dinheiro, menos ele circula. E quanto menos ele circula, mais os preços tendem a cair.
A ferramenta é eficaz, mas não perfeita. Se você a aplica num momento em que há outros fatores alimentando a inflação corre o risco de baixar a atividade econômica e, ainda assim, os preços seguirem na ascendente.
Esse é o temor do mercado global neste momento. Hoje, às 15h, o Fed, banco central dos EUA, divulga a ata da última reunião de seu comitê de política monetária, que aconteceu entre 15 e 16 de março. É este comitê (o FOMC) a entidade que determina o destino dos juros. No último convescote, decidiram pelo menor aumento possível, de 0,25%.
Agora, a ata da reunião vai revelar os bastidores da conversa, como é de praxe. E saberemos se o clima estava pesando para uma alta maior, de 0,50%. Se estava, a chance de um aumento mais robusto na próxima reunião, no início de maio, é maior.
Isso o mercado meio que espera há mais de ano. O que ninguém esperava era uma guerra na Europa. E a guerra tem efeitos sobre a inflação no mundo todo: as sanções sobre a Rússia, grande produtora de commodities, faz com que alimentos e combustíveis fiquem mais caros. Alimentos e combustíveis puxam a alta do resto: o barbeiro passa a cobrar mais pelos cortes de cabelo para ter como comprar comida e gasolina, afinal.
E aí temos o pior dos mundos: dinheiro mais caro e inflação, ainda assim, rampante.
É esse temor que faz as bolsas amanhecerem em baixa nesta quarta-feira, 6 de abril de 2022. A ata do Fed vai ajudar a dizer se o medo é justificável ou não. Mas a situação só vai estabilizar mesmo se vierem boas notícias do front ucraniano. Essa parte, porém, promete seguir como uma grande incógnita. E aí não há bom humor que resista.

Fonte Revista Você S/A
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